O Reino das Vozes que não se calam, Carolina Munhóz e Sophia Abrahão.

                  Ficha técnicas

  Escritoras: Carolina Munhóz e Sophia Abrahão

  Páginas: 285

  Edição: 1ª

  Ano: 2014
  Editora: Rocco
  Skoob: AQUI


                                   



Sinopse: 
                                           Se você encontrasse um lugar onde todos o aceitassem... Seria capaz de abandoná-lo?
Sophie se esconde de todos e de si mesma: insegura, não consegue enxergar sua beleza e talento, e sente dificuldade em se relacionar com os outros.  Seu dia a dia se perde entre os caminhos tortuosos dos que convivem com a depressão e o bullying, e a jovem aos poucos vai se fechando na escuridão de seus pensamentos. Desamparada e sem coragem de lidar com seus problemas, ela acaba descobrindo um lugar mágico: um Reino onde as vozes não se calam e as criaturas encantadas se tornam reais. Um local colorido, onde ela finalmente poderá se encontrar. Dividida entre realidade e a fantasia, Sophie contará com a ajuda preciosa de um rapaz comum e uma guardiã encantada, que lhe mostrarão os segredos da alma e a farão decidir se vale a pena enfrentar seus medos ou viver em um eterno conto de fada.

 Esse livro foi o causador da criação do Trechos de Book, então eu tenho um grande amor por ele. 

Além de um ótimo livro de fantasia (coisa que eu não acreditava que poderia ser), trata também de problemas adolescentes. O bullying, o preconceito e um pouco de suicídio são os principais problemas tratados no livro. Julgar uma pessoa pela sua aparecia é o grande mau da humanidade.

Sophie é uma garota ruiva e muito magra que todo dia na escola é alvo de piada por causa da sua  magreza. The Walking Dead, Olívia Palito e bandeira de pirata, isso são alguns dos nomes que ela é chamada. Pra ela a escola é uma espécie de pântano com seres das profundezas que vai se alimentando da sua autoestima, por isso Sophie se fechava mais e mais. 

                     Todo ser excluído sonha em um dia fazer parte de um grupo.  

Por causa de um lápis emprestado no Jardim de Infância, ela ganhou uma melhor e única amiga na escola: Anna, a garota mais popular da escola. Eu me questionava muito como aquela amizade dava certo, não é para menos. Garota nada popular que sofria bullying com garota popular, não é todo dia que vemos isso, nem em livros.

Acontece que mesmo sem a intenção de causar mal, Anna colocou Sophie em uma situação humilhante em uma festa que ela não era nem um pouco querida e Sophie cria barreiras intransponíveis. Se derramando em prantos quando chega em casa, é nessa hora que tudo muda na vida dela. Ela é "sugada" para uma dimensão de beleza extraordinária. De inicio ela acha que aquilo é apenas um sonho lúcido, mas depois da segunda vez ela perceber que não era um sonho.

No topo daquele mundo fantástico, quase não se lembrava de família, escola, amigos, inimigos e traições. Só pensava em beleza e liberdade. Sentia-se dona do mundo.

Um mundo inteiramente diferente do que ela vivia. Lá as pessoas a admiravam, queriam seu bem, eram seus amigos, não ligava para a sua aparecia e principalmente, não soltava piadas com sua magreza. Até por que, ela é a princesa dessa dimensão. Mas para poder ficar eternamente no Reino, podendo se tornar Rainha e deixar a Terra, ela tinha que passar por três etapas que era representada por cartas de tarô.

Durante as tentativas de encontrar a solução para as etapas e ir de vez para o Reino, ela conhece Léo. Com ele, ela foi apendendo o que é a vida na Terra e o verdadeiro significado do amor.

Ganhei esse livro de presente de aniversário. Demorei a ler porque achei que não valeria a pena perder tempo lendo um livro besta e esse livro besta acabou virando favorito. 

Feito por duas brasileiras que eu nunca achei que um dia se juntariam para fazer um livro, Carolina Munhóz e Sophia Abrahão. Traz em O Reino das vozes que não se calam uma leitura leve e com um enredo bem trabalhado. Também leva ao leitor trechos para refletir e verdadeiros significados das coisas que realmente importa para a nossa vida. 

 A felicidade só vale a pena quando a buscamos com fervor. 

Nenhuma vitória é fácil.

A dor deveria ser dividida.

É sempre necessária alguma escuridão para se ver estrelas.

  

Espero que tenham gostado. Até a próxima!